terça-feira, 3 de agosto de 2010

Voltando no tempo

Gente, Arthur já está quase fazendo 10 meses. Como todo mundo dizia, o tempo passa realmente muito rápido...O princípio é difícil, mas cada momento é também tão gostoso que o tempo podia passar mais lentamente.
Hoje reli meus posts anteriores desde a chegada do meu bebê. Minha experiência com o parto e minhas dificuldades com a amamentação. Hoje, superadas essas fases, aprendi que cada dia é uma nova experiência, uma nova etapa a se descobrir e vencer. E será assim daqui pra frente, pelo resto de minha vida, agora, mãe.
Quando peguei meu filho no colo, ainda na sala de parto, senti junto à toda a emoção e felicidade daquele momento, o medo de toda a responsabilidade que aquilo significaria em minha vida. Sabia que a prática seria bem diferente da teoria.
Ainda na maternidade tive minhas primeiras dificuldades a vencer. O pós parto, a dificuldade pra começar a amamentar. Chegando em casa aquilo se somou a saber que, agora, aquele bebê dependia exclusivamente do cuidado que eu e o pai (que felizmente tirou férias assim que Tutu nasceu) teríamos com o nosso trolhinho.
O primeiro banho em casa eu só assisti. Ai que insegurança pra pegar aquela coisinha tão pequena nos braços.... Ainda mais com sabão..rss Fraldas, o pai sempre trocou melhor... rss... Lembro que quando eu fazia perguntava a ele se estava direito... Os primeiros dias, primeiro mês, foram de muitas dúvidas, muito medo de tudo, muita difculdade, dor. E muita gente dando palpite e eu ignorando quase tudo. (Dica da minha prima, que com o tempo fui percebendo que a gente tem que filtrar as informações vindas de cada lugar e ver o que realmente faz sentido, e que mãe tem um negócio fortíssimo e valiosíssimo chamado INTUIÇÃO). A vida foi basicamente amamentar, trocar fraldas, dar banho. Várias visitas, a casa largada, a mãe idem (rss).. Vi muita Tv (enqto amamentava), comia quando me davam algo (e papai e mamãe ajudaram muito nisso). E morria de medo de não estar fazendo a coisa certa.
Mas tb curti cada segundinho daqueles primeiros momentos do meu anjinho, super tranquilo, só chorava quando a fome apertava. Era lindo olhar ele dormir (ainda é e sempre será). Me preocupava pq achava que ele dormia pouco, ficava o tempo todo mamando, mas a noite sempre dormia bem, chegava a 5h seguidas, maravilha!
Arthur desde o início dormiu no nosso quarto, no seu carrinho, ao lado da cama. Facilitava pra dar de mamar e pra saber que nem todo barulho que um bebê faz é pra se levantar, se apavorar.
O primeiro mês também teve o agito do teste do pezinho (tadinho!), da orelhinha e do olhinho. E vacinas. Tudo perfeito, graças a Deus!
E o chorinho?! Tão frágil.. aquela voz tão doce só me afligia por querer atendê-lo logo. Mas o aconchego do meu peito sempre lhe dava paz. E quantas vezes eu é que dormi com meu pequeno anjo no colo, e assim ele que me dava uma paz celestial.
As roupinhas ficavam enormes. Parecia um bonequinho, lindo! Ele tão pequeno, mas sentia uma ternura em seus olhos quando olhavam pra mim. Parecia entender todo o amor que sua mãe tem por ele. E compreender que para ela tudo aquilo era novidade, que ela tinha medos, dificuldades, e eles iam se descobrir a cada dia, dali pra frente, e se ajudar e se amar muito. Aos poucos eu ia ganhando confiança, a confiança que uma mãe precisa pra passar pro seu filho de que está ali, sempre, pro que ele precisar.

Primeiros dados de Arthur:
nasceu com 49 cm e 3,315Kg, às 9:03 do dia 8/10/2009 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil

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