quinta-feira, 3 de abril de 2008

Vida de Maria

E cá estou eu de novo... Demorando uma vida pra colocar novas postagens... Coisa feia... A última deveria ter sido sobre Minas, da viagem de Páscoa (olha só, foi em 20 de março), mas vou falar sobre isso num próximo post, pra não misturar, mas q prometo ser breve.
E a demora pra postar se explica. É incrível como quando se está em casa aparece sempre o que fazer... Ah, uma breve observação sobre a vida de dona de casa: Eu sempre achei q o pior serviço fosse passar roupa, mas q nada!! Nada é pior q ariar panela e limpar fogão... Insuportável. E o pior, aquele trabalho q em dois segundos de uso de novo nem parece q você fez aquele esforço todo. Isso sem contar em como isso acaba com as unhas. Não q eu seja "a vaidosa", mas...
E como a hora voa quando se está em casa. Quando vc tá num trabalho, ainda mais se for entediante, um minuto leva horas. Mas em casa... qndo vê já está escuro. Tá certo, tenho andado um tanto quanto relaxada demais. Isso até me preocupa, tenho tido um sono incontrolável... E dormido muito. Deve ser o acumulado de tantos anos sem dormir direito. Mas segundo já me disseram, normal o corpo relaxar um pouco diante da denecessidade de seguir horários rígidos. Mas, enfim, tenho meus planos (q não vou contar) mas q preciso pôr em prática pra valer. E quando der resultados comento.
Sobre o estar em casa. Praticamente 3 meses que tomei uma decisão mega ultra complicada de deixar meu emprego. Aprovada num concurso público, com um salário muito do mais ou menos e celetista, passei uns 2 anos satisfeita, dos 6 q vivi ali. Não era o primor de trabalho, nem na minha área era (peãozada mesmo). Mas tinha orgulho por ter sido fruto da minha batalha e por saber ser um trampolim pra coisas melhores. Depois de algumas tentativas frustradas de outros concursos, o frisson dali passou e tentei na cara e coragem mudar de setor. Ir pra minha área na empresa. A saber: uma assessoria de comunicação. O período inicial nesta nova área, apesar do choque pelas pessoas tao diferentes do mundo a que estava acostumada, era o máximo. Mais uma conquista. E me orgulhava, em muitos momentos fui feliz ali. Mas o tempo foi passando, decepções mil e a vontade absurda de sair dali me tomava. Mas queria q fosse pra um outro emprego, e por concurso. Mas nunca nada de passar ou de ser chamada, classificada. Depois de um tempo, até um emprego particular queria, só pra sumir daquele ambiente. E a bola de neve se formando, pq o desânimo não me deixava estudar, e aí não estava preparada pra passar e tudo isso me desanimava ainda mais... Depois de muito sofrer, pensar, conversar, orar, cheguei a uma conclusão. Naquele momento o dinheiro, q é o q nos prende ao trabalho, nao era essencial. E q se não tomasse uma atitude radical, tudo ia permanecer sempre igual. E aí, no dia 4 de janeiro de 2008, pedi demissão. Foram dias de muito choro, até saudade, e dúvida. Fiz a coisa certa? Ainda não sei. As vezes sinto falta da rotina, de coisas q fazia e via resultados legais, e outras me vejo feliz em poder ver sessão da tarde e ir a casa dos meus pais a hora q der na telha, por exemplo. Sei é q tô sem o desespero de antes por passar num concurso. E q quem me vê diz q estou mais feliz e até mais bonita. Sei q as dores de cabeça diárias se foram. E as olheiras q criava há seis anos tb. Certeza? Que Deus tem algo de muito bom reservado pra mim no campo profissional.

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